319 – O voluntariado como ele tem que ser
Com a chegada do frio, chega mais uma leva de voluntários, desta feita para aliviar o frio daqueles que vivem nas ruas, por opção ou necessidade.
Esta é uma época cruel que deixa pelo caminho muitas vítimas, que não conseguem suportar o frio de algumas regiões.
Mas a força voluntária, não só ajuda a aquecer, mas também salva vidas e não é força de expressão, é realidade.
Um agasalho, um prato de comida quente, uma bebida quente e uma palavra de carinho e conforto, para muitos pode parecer pouco, mas para muitos é tudo que tem naquele momento.
Para alguns uma penitência sair do seu conforto para dar de comer ou de vestir para alguns que moram nas ruas, para outros uma benção em poder fazer esse serviço de apoio ao próximo.
Não estou aqui para julgar ou apontar dedos para aqueles que não fazem isso, estou aqui para exaltar e agradecer os que fazem e óbvio que se te servir de exemplo, vou ficar feliz em dobro.
Esta é uma atividade voluntária que se destaca em regiões mais frias, mas também acontece no restante dos lugares, até porque a fome não tem endereço certo, acontece em todo lugar e o frio, este sim acontece de forma isolada em algumas regiões. Mas não podemos esquecer, o que é frio para um para outro pode não ser e o contrário também é verdade.
O trabalho voluntário não para pois onde a onda de frio não acontece, ainda pode acontecer as ondas de calor, que também matam, portanto, a hidratação se torna fundamental para a sobrevivência e por muitas vezes vemos pessoas passando sede, o que parece impossível, mas é uma realidade.
Hidratação temos que nos lembrar que não se trata só de beber água, este é o básico, mas também hidratar a pele, se abrigar do sol, ter roupas minimamente adequadas para a transpiração, entre outras medidas que nos parecem comuns e banais, mas para os moradores em situação de rua, podem ser grandes desafios.
Acabei de apresentar algumas possibilidades de trabalho voluntário, existem muitas outras, todas acessíveis para qualquer pessoa, até mesmo para crianças.
Diga-se de passagem, o voluntariado deve ser estimulado entre crianças, primeiro para que tenham contato com o mundo real e não somente com o Instagram, segundo pois aprendem valores e a valorizar o que tem de mais importante na vida, o amor e respeito ao próximo.
Roberto Ravagnani é palestrante, jornalista (MTB 0084753/SP), radialista (DRT 22.201), Consultor especialista em voluntariado, ESG e responsabilidade social empresarial. Voluntário palhaço hospitalar, Conselheiro Diretor da Rede Filantropia, CEO da empresa de consultoria R. R. Desenvolvimento e Transformação Humana LTDA e do VOL, porta voz pela ONU, Associado da VRS Consult da Guatemala, prof. de Voluntariado da PADLA University- México e Único Brasileiro Consultor acreditado internacionalmente por Empresability . @roberto.ravagnani