255 – O voluntário e o ESG
O tema VOLUNTARIADO está intimamente ligado ao ESG das empresas.
Isso já é uma realidade. Sua relevância para o “S” em diversidade, inclusão e, no âmbito Empresarial, incorporar nos funcionários um valor da empresa que não basta a empresa fazer bem o que faz, mas também fazer o bem para o mundo, é uma das tarefas que as Organizações do 3o setor (OSCs) podem contribuir, por meio do Voluntariado Corporativo.
Se cria um círculo virtuoso: a empresa, por poder contar com a expertise do 3o setor no “S” na elaboração de atividades e ações e, as Organizações, por conseguirem ampliar a capilaridade das suas causas, levar à mais gente seus temas proprietários.
No “E” ou “A” em português o voluntariado também está presente, visto a possibilidade de interações com organizações que trabalham com o meio ambiente, e a empresa poder atuar diretamente em diversas campanhas de conscientização, atenção e ação junto a esta causa tão ampla.
No “G” ainda é pouco explorado, mas o voluntariado está nos comitês de coordenação de trabalho voluntario e outros comitês, internos das empresas (Ex. CIPA, SAUDE, DIVERSIDADE) onde os colaboradores são chamados para participar e ajudar no desenvolvimento de projetos e avaliações de atividades já exercidas pelas empresas.
Percebam a importância do VOLUNTARIADO, mas ainda não é incomum ver empresas, organizações, órgãos governamentais desvalorizarem o profissional do voluntariado.
São consultores ou coordenadores, que trabalham com a gestão do trabalho voluntário e não pode ser voluntário, pois vai se dedicar integralmente à atividade e tem todo um conhecimento embarcado. Estudamos, fazemos trabalho voluntário, nos atualizamos, e mostramos a importância do voluntariado, mas uma grande maioria insiste em dizer que por fazer a gestão do trabalho voluntário, pode ser outro voluntário ou outra pessoa sem conhecimento sobre o assunto.
Afinal de contas qualquer um da conta do trabalho voluntário. Não é mesmo? Não, não é. Da mesma forma que sua empresa ou organização contrata contador, gestor de RH, gestor de MKT, educador, professor, o gestor de VOLUNTÁRIOS, deve ser um profissional com experiência. Depois não adianta falar que o voluntariado não funciona. Não funciona mesmo, nada que é administrado de qualquer jeito vai funcionar.
Roberto Ravagnani é palestrante, jornalista (MTB 0084753/SP), radialista (DRT 22.201), Consultor especialista em voluntariado e responsabilidade social empresarial. Voluntário palhaço hospitalar desde 2000, Conselheiro Diretor da Rede Filantropia, CEO da empresa de consultoria R. R. Desenvolvimento e Transformação Humana LTDA e do VOL, porta voz pela ONU, Associado da VRS Consult da Guatemala, prof. de Voluntariado da PADLA University- México e Consultor acreditado por Empresability . @roberto.ravagnani